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Inauguramos este blog com a intenção de popularizar o ensino da física na nossa sociedade. Aqui você vai encontrar notícias, curiosidades e experiências e muito mais.

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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Cientistas estão cada vez mais convencidos da descoberta do Bóson de Higgs


Em julho deste ano, o mundo teve conhecimento de uma das descobertas mais importantes da Física moderna: a confirmação de uma nova partícula subatômica que, ao que tudo indica, é o famoso Bóson de Higgs. O anúncio causou um grande alvoroço na comunidade científica, pois a confirmação dessa descoberta pode mudar a Física e até fazer com que Stephen Hawking fique US$ 100 mais pobre.
Agora, com a publicação dos artigos científicos do CERN no jornal Physics Letters B, a pesquisa ganha ainda mais respaldo, já que coloca seus métodos e resultados ao crivo de todos. Até o momento, pesquisadores do mundo todo atestam que os resultados são válidos e que a descoberta é real.
Se em julho havia a chance de um em 3,5 milhões de os cálculos estarem errados, agora essa estatística fica ainda melhor: a probabilidade de a descoberta ser inválida é de uma em 300 milhões. Curiosamente, o Physics Letter B também foi o jornal em que o físico britânico Peter Higgs publicou, em 1964, o artigo que deu início à procura pelo Bóson de Higgs.


Fonte: Tecmundo

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Engenheiro paquistanês afirma ter criado carro movido a água


O engenheiro paquistanês Agha Waqar Ahmed anunciou uma descoberta que pode ser a solução para a crise de energia de seu país. De acordo com jornais locais, Ahmed teria dirigido um carro movido a água no final de julho, na frente de uma plateia composta por membros do governo paquistanês, cientistas e jornalistas na capital do país, Islamabad.
Segundo Ahmed, o segredo de sua descoberta estaria no processo da eletrólise, no qual uma corrente da bateria passa por meio da água destilada, separando o hidrogênio e o oxigênio presentes na estrutura molecular da água. A partir daí, o motor poderia utilizar o hidrogênio resultante da quebra para alimentar o carro.
O anúncio, no entanto, não convenceu autoridades científicas do país. De acordo com Khurshid Hasanain, chefe do departamento de Física da universidade de Quaid-i-Azam, em Islamabad, a descrição do processo inventado por Ahmed não faz sentido. De acordo com as leis da termodinâmica, queimar o hidrogênio resultante da eletrólise não pode gerar mais energia do que a necessária para realizar o processo de quebra das moléculas de água.

Fonte: Time


Cientistas batem novo recorde de maior temperatura já produzida pelo homem


Não faz muito tempo que um grupo de cientistas do Laboratório Nacional Brookhaven, nos Estados Unidos, entrou para o Guinness Book depois de registrar a maior temperatura já alcançada pela humanidade, ao bater a marca de 4 trilhões de graus Célsius.
Entretanto, de acordo com uma notícia publicada pelo site Nature, agora foi a vez dos cientistas da CERN — Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear — conseguirem produzir a temperatura mais alta já registrada, que chegou a 5,5 trilhões de graus Célsius.
Assim como os cientistas norte-americanos, os europeus também estão envolvidos com as pesquisas relacionadas ao plasma de quarks-glúons, portanto, é bem provável que esse recorde de temperatura volte a ser superado em breve por um dos dois grupos de cientistas. Façam suas apostas!


Fonte: Nature

segunda-feira, 30 de julho de 2012

6 mistérios da Física que ainda não foram resolvidos- II


4. Por que tem mais matéria do que antimatéria?

Essa é uma das perguntas cuja resposta está longe de ser respondida. Sabemos que, quando uma partícula de matéria se encontra com sua contraparte, as duas desaparecem. Entretanto, muitos acreditam que, durante o Big Bang, a mesma quantidade de matéria e antimatéria foi formada.
Mas se isso realmente acontecesse, prótons teriam sido aniquilados com antiprótons, nêutrons com antinêutrons e assim por diante. O universo não teria sido criado e você não estaria aqui, lendo este artigo. Por isso, há a especulação de que exista muito mais matéria do que antimatéria no universo. Mas, se isso for verdade, ninguém sabe explicar como ou por que tudo aconteceu dessa forma.

5. O destino do universo

Energia escura pode definir o futuro do universo
O universo está em expansão. Mas esse processo terá um fim? Bem, existem algumas respostas para essa possibilidade e, basicamente, ela depende de uma variável cujo valor é desconhecido: a medida da densidade de matéria e energia no espaço. Com base nisso seria possível estipular, com clareza, a forma do universo.

O universo pode ser fechado, como a forma de uma esfera e, caso não haja a tal energia escura, ele eventualmente começará a encolher novamente, num processo inverso ao do Big Bang e conhecido como Big Crunch. Caso a energia escura exista de fato, esse universo esférico se expandirá eternamente.
De maneira alternativa, pode ser que o universo seja curvo e aberto, como a superfície de uma sela para montar cavalos. Se esse for o caso, o universo pode estar caminhando para dois processos conhecidos como Big Freeze e Big Rip, ou seja, primeiro, a aceleração do universo fará com que ele acabe desfazendo galáxias e estrelas, deixando matéria fria e abandonada. Depois, a aceleração cresceria tanto que poderia até mesmo superar a força que mantém os elementos de um átomo em seus devidos lugares, destruindo-o completamente.
Linha do tempo do nosso universo, desde o seu surgimento

6. Medições destroem ondas quânticas

O mundo subatômico é estranho. As leis da Física são outras e tudo se comporta de maneira bastante esquisita para os nossos padrões. Para começar, as partículas não se comportam como pequenas esferas, mas como ondas que ocupam certa área. Sendo assim, propriedades como localização e velocidade de uma partícula são medidas em probabilidades, um intervalo de valor que a partícula pode ocupar.
Porém, o inesperado acontece quando alguém tenta medir com exatidão uma de suas propriedades: a partícula deixa de ser uma função de onda e passa a ter uma só localização ou velocidade, por exemplo. Mas como e por que essa onda se desfaz, ninguém sabe.




6 mistérios da Física que ainda não foram resolvidos- I


De acordo com as lendas que circulam pelo meio científico, o físico britânico Lord Kelvin teria dito, em 1900, que não havia mais nada para ser descoberto pela Física naquela época e que, a partir de então, a ciência só poderia ser aperfeiçoada, com medições cada vez mais precisas. Porém, bastaram algumas décadas para que a declaração de Kelvin fosse refutada.
Durante a primeira metade do século XX, os alicerces da Física Quântica começaram a ser construídos por nomes de peso, como Einstein, Planck, Bohr e Heinsenberg. Depois disso, ninguém se arriscou a repetir que já sabemos tudo sobre o universo. E, cada vez mais, avanços científicos abrem áreas novas, que precisam ser entendidas.
Quer uma prova? Pois então vamos a alguns mistérios que ainda não são completamente compreendidos pela ciência.

1. Energia escura e o nosso universo

Mesmo que a gravidade empurre tudo para o centro do nosso universo, ele continua se expandindo. Para explicar isso, astrofísicos sugeriram a presença de uma energia invisível e que se contrapõe à força da gravidade.
Conhecida como energia escura, essa constante cosmológica é tida como uma propriedade inerente do próprio espaço. À medida que o espaço se expande, mais espaço é criado e, consequentemente, mais energia escura.
E não é só isso. Com base nas observações da taxa de expansão do universo, cientistas estimam que mais de 70% do universo é composto por energia escura. Entretanto, ninguém sabe como constatar de fato a presença dessa energia.

2. Matéria escura compõe 84% do universo

Mais uma curiosidade sobre o nosso universo: 84% da matéria presente em nosso universo não emite e sequer absorve luz. A matéria escura, como é chamada, não pode ser vista diretamente e ainda não pôde ser detectada de maneira indireta. Porém, cientistas acreditam na existência dessa matéria graças aos efeitos gravitacionais que atuam na radiação e estrutura do universo, além da matéria visível.
Acredita-se que esse tipo de matéria seja composta por partículas conhecidas como WIMPs, acrônimo que significa “Weakly Interacting Massive Particles”, ou seja, “Partículas Massivas de Interação Fraca”, em tradução livre. Porém, até o momento, nenhuma dessas partículas foi detectada.

3. Existem universos paralelos?



E como se já não tivéssemos problemas suficientes aqui na Terra, cientistas surgiram com o conceito de multiverso, ou seja, diversos universos paralelos coexistindo sem que um tenha contato com o outro. Se quiser saber mais sobre uma das teorias que corroboram essa ideia, leia o artigo “Universos paralelos: afinal, que piração é essa?”.



Bóson de Higgs: descoberta poderá custar 100 dólares ao físico Stephen Hawking

Hawking no momento da entrevista em que afirma que, pelo visto, acabou de perder 100 dólares 

Mesmo com praticamente toda a comunidade científica em polvorosa por causa da possível descoberta do Bóson de Higgs pela Cern, ainda assim alguns poderão ser menos “beneficiados” com tal anúncio. Mais especificamente, é de Stephen Hawking que estamos falando — a descoberta da “partícula de Deus” pode ser um grande passo para a Física, mas, se comprovada, irá custar 100 dólares ao professor.
Tudo isso foi resultado de uma aposta feita pelo cientista com um colega e também físico Gordon Kane, o atual diretor emérito da Universidade de Michigan. Em entrevista à BBC, Hawking afirmou que 100 dólares (cerca de 200 reais) foram colocados em jogo quanto à teoria da “partícula de Deus” — para ele, o elemento nunca seria achado.
Mesmo possivelmente perdendo a aposta — a descoberta aponta com 99,99% de certeza que se trata do Bóson de Higgs —, o físico parabenizou as equipes envolvidas com o projeto.
Além disso, ele afirmou que, caso o resultado seja realmente comprovado (alguns testes ainda serão feitos para chegar a uma conclusão definitiva), Peter Higgs — cientista que postulou a existência de uma partícula elementar em 1964 — deveria ganhar o prêmio Nobel de Física por sua contribuição.

Fonte: BBC

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Cientistas pretendem "hackear" a mente de Stephen Hawking, o gênio da Física


Sites de instituições governamentais, serviços online e contas de email. Tudo isso, você já sabia que poderia ser hackeado. Mas e o cérebro de um dos maiores gênios que a ciência já conheceu? Estamos falando de Stephen Hawking, um dos cientistas mais respeitados da atualidade, que pode ter a própria mente “invadida” pelos pesquisadores da Universidade de Stanford (Estados Unidos).

Os cientistas vão colocar um dispositivo criado por eles mesmos (chamado iBrain) na cabeça de Hawking. O objetivo disso é conseguir decifrar como funciona o cérebro dele e também transformar todos os impulsos elétricos oriundos da atividade cerebral – que, pelo menos em teoria, é maior do que a maioria dos seres humanos – em movimentos e voz.
Para o Telegraph, um dos responsáveis pelo projeto disse: "É muito excitante para nós, porque isso vai nos permitir ter uma janela para o cérebro. Estamos criando a tecnologia que vai permitir à  humanidade ter acesso ao cérebro humano pela primeira vez. Gostaríamos de encontrar um caminho para ignorar o corpo de Hawking e apenas hackear seu cérebro".
Stephen Hawking sofre com uma doença degenerativa e há muitos anos consegue movimentar apenas uma pequena parte de seu rosto. Sem movimentos, ele precisa de uma cadeira de rodas automática para se locomover e, para se comunicar, utiliza um aparelho especial que consegue sintetizar sua voz. Com o novo sistema, os cientistas pretendem identificar a atividade de determinados setores cerebrais para que, no futuro, seja possível transformá-los em movimento.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Vácuo: é possível criar algo a partir do nada? Parte 2


Em novembro de 2011, cientistas da Universidade de Tecnologia Chalmers, na Suécia, resolveram usar as ideias do efeito Casimir de forma contrária, como proposta pelo físico americano Geral Moore em 1970: se pudéssemos mover dois espelhos rapidamente, um contra o outro, a flutuação quântica presente no espaço entre eles poderia ser esmagada de maneira tão violenta que sua energia seria liberada na forma de fótons. A teoria ficou conhecida como efeito Casimir dinâmico.

Na prática, mesmo um espelho muito pequeno não poderia ser movido tão rapidamente e, portanto, o físico Chris Wilson e sua equipe propuseram algumas alterações nas ideias de Moore para coloca-las e prática: eles usaram correntes elétricas que variavam rapidamente para simular o efeito de espelhos que pudessem ser acelerados a cerca de ¼ da velocidade da luz. O resultado foi o esperado: produção de pares de fótons que surgiram a partir do vácuo e que puderam ser medidos na forma de radiação de micro-ondas.
Representação artística do experimento que criou fótons a partir do vácuo
Mas assim como a existência do efeito Casimir, na época a experiência também foi rebatida por outros físicos, que não acreditam que o experimento tenha simulado, realmente, as ideias de Moore. Wilson se defende dizendo que a experiência foi realizada com toda a precaução e testes necessários, incluindo a prova de que eles partiam mesmo de um estado de vácuo. E, em entrevista para a revista New, aproveitou a situação e alfinetou seus rivais: “para algumas pessoas, o efeito Casimir dinâmico será sempre sobre um espelho de verdade se movendo rapidamente”.

Igual ao efeito Casimir, só que ao contrário.

Outro experimento curioso foi realizado por Steven Johnson e seus colegas de Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Eles calcularam que o efeito Casimir poderia ser invertido, isso é, em vez de funcionar como uma espécie de cola para dois objetos de escala nanométrica, ele poderia ser usado para exercer uma pressão contrária, isso é, afastar um objeto do outro.

Para isso, os físicos alteraram o formato das placas metálicas, adicionando entre elas estruturas que lembram os dentes de um zíper. Isso, em teoria, tornaria repulsiva a força entre elas. Em um estudo mais recente conduzido na Universidade de Coimbra, em Portugal, os pesquisadores Stanislav Maslovski e Mário Silveirinha teorizaram um efeito similar ao usar “nanobastões” metálicos que criavam uma força repulsiva capaz de fazer levitar nanobarras de metal.

Na prática, esse efeito poderia, por exemplo, propiciar a criação de engrenagens e motores em escala nanométrica capazes de operar sem fricção entre as peças. Porém, colocar isso em prática envolveria o desenvolvimento de ferramentas novas, capazes de alinhar essas nanopeças de forma com que o vácuo existente entre os átomos dela não causasse flutuações quânticas que funcionassem em direções diferentes.
Reversão do efeito Casimir poderia fornecer engrenagens sem atrito

Dessa forma, é possível deduzir que os experimentos realizados nos últimos anos têm dado mais credibilidade às teorias de décadas atrás, demonstrando que tanto as flutuações quânticas quanto o efeito Casimir são reais. Apesar disso, nem todos os físicos compraram essa ideia.

Muitos pesquisadores contrários à existência do efeito Casimir ou da flutuação quântica de vácuo alegam que esses temas têm se tornado populares porque a matemática por trás deles é bastante simples. Para Julian Schwinger, vencedor do prêmio Nobel de Física em 1965, esses efeitos acontecem por causa da interação quântica entre as cargas da matéria, não envolvendo o vácuo em si.

Pode ser também que a comprovação desses fenômenos seja uma espécie de paradoxo: nós só podemos comprovar a existência da energia do vácuo adicionando matéria dentro dele e, com isso, corremos o risco de deturpar os experimentos. Enquanto isso, Chris Wilson, que criou luz a partir do “nada”, espera que outros grupos de pesquisa possam comprovar os dados encontrados por sua equipe e dar um pouco mais de respaldo à possibilidade de certos fenômenos serem mesmo reais.

Por mais chato que seja o processo de comprovação, é esse ceticismo latente que torna a ciência tão confiável. No fundo, isso é até bom, pois pode render mais experimentos intrigantes como esses para relatarmos no futuro.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Vácuo: é possível criar algo a partir do nada? Parte 1


Quando um professor do contou que nada existe no vácuo, ele estava simplificando essa informação por razões pedagógicas. Para o conteúdo ensinado em sala de aula, essa declaração é, normalmente, mais do que suficiente. Mas a verdade é que, como muitos outros assuntos abordados no colégio, esse também esconde segredos estudados em tópicos avançados da disciplina. Prova disso são os experimentos relatados no artigo “Vacuum Packed”, artigo publicado na revista New Scientist de 18 de fevereiro de 2012.
Apesar de não existir matéria alguma no vácuo, a Física Quântica leva em consideração o fato de que essas regiões contém uma quantidade mínima de energia, além de campos eletromagnéticos e gravitacionais. Portanto, o vácuo não pode ser considerado como totalmente vazio.
Câmara de Vácuo

Além disso, nesses espaços há também a presença de partículas e anti-partículas que estão sendo formadas e destruídas o tempo todo. Essas “criaturazinhas” estranhas do zoológico quântico ― conhecidas como partículas (ou anti-partículas) virtuais ―, não podem ser detectadas individualmente. Porém, são capazes de produzir reações que podem ser medidas, como o efeito Casimir. Esse “pisca-pisca” de partículas é conhecido como flutuação quântica de vácuo.

Entendendo o efeito Casimir

Em 1948, o físico neerlandês Hendrik Casimir tentava entender como os coloides existiam, ou seja, como se mantém equilibrada uma mistura em que um tipo de substância está dispersa em outra, como glóbulos de gordura na solução aquosa do leite, por exemplo. As forças entre as moléculas em um meio como esse caem mais rapidamente com a distância do que o cálculo tradicional, com base na força de van der Walls permitiria.
Para chegar a uma solução adequada ao problema, Casimir seguiu um conselho do físico cujos trabalhos foram fundamentais para a criação da Física Quântica, Niels Bohr: considerar a ação do vácuo existente entre as moléculas da mistura. Obviamente, calcular a flutuação de energia na estrutura molecular complexa de um coloide seria impossível. Por isso, Casimir propôs um modelo mais simples: duas placas metálicas perfeitamente alinhadas, flutuando no vácuo.
Como o vácuo está cheio de campos de ondas que contém energia, o cumprimento dessas ondas acaba sendo mais restrito entre as duas placas, fazendo com que menos partículas surjam nesse espaço. Como resultado, a densidade de energia entre as duas placas é menor do que no espaço aberto, isso cria uma diferença de pressão que empurra uma placa contra a outra.

Flutuação quântica visualizada no efeito de Casimir
Essa força, porém, é muito pequena: duas placas separadas de 10 nanômetros sentem uma força comparável ao peso da atmosfera sobre as nossas cabeças. Dessa forma, é muito complicado comprovar a existência dessa força, já que ela pode ser alterada por forças muito maiores que agem sobre a mesma mistura.
Foi apenas em 1996 que Steven Lamoreaux, físico da Universidade de  Washington, nos Estados Unidos, conseguiu isolar, com muita precaução, todos os outros efeitos que pudessem estar agindo sobre a experiência e, dessa forma, encontrou uma minúscula força residual que agia sobre uma placa metálica e uma lente esférica, empurrando uma contra a outra. Dessa forma, parecia comprovado que a ação do vácuo era real.
A partir disso, outros experimentos muito intrigantes começaram a mudar o nosso conceito sobre o “nada”. Lamoreaux e sua equipe também confirmaram, por exemplo, que as flutuações quânticas de vácuo cresciam à medida que a temperatura aumentava. Mas feitos ainda mais intrigantes estavam por vir.

Continua...
Fonte: Tecmundo


Cientistas criam material com eletromagnetismo de outro mundo


Cientistas da Universidade de Stanford estão trabalhando com elétrons estáveis em um novo material bastante curioso. Sem nome definido, o material foi criado com um campo magnético de 60 Tesla, que é 30% mais forte do que qualquer campo encontrado na Terra. Entender o comportamento dos elétrons neste caso pode ser muito importante para modificar conceitos em uma série segmentos da ciência e tecnologia.
Hari Monoharan, professor de física de Stanford, disse que agora será possível entender algumas propriedades fundamentais dos elétrons em campos magnéticos mais fortes e também o comportamento deles em materiais não muito comuns. O professor disse que ele e seus assistentes se baseiam em propriedades do grafeno para montar a nova estrutura.
Campo magnético do material

A ação dos cientistas
Os cientistas criaram estruturas similares a favos de mel utilizando um microscópio de tunelamento. Com o equipamento, também depositaram monóxido de carbono, que é capaz de repelir os elétrons no material, criando o padrão que pode ser visto na imagem. Depois eles colocaram o monóxido de carbono novamente sobre a superfície e os elétrons se comportaram como se estivessem em outro mundo.
Esse novo material, segundo os pesquisadores, pode ser um ótimo aliado para que os cientistas possam criar diversas outras estruturas em escala nano – com propriedades eletromagnéticas únicas. Quem sabe seja um avanço para que a ciência consiga entender o funcionamento do que existe fora do planeta.
Fonte : Tecmundo 

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Afinal, o que é a Teoria da Relatividade?




Dia 14 de março de 2012 foi o aniversário do grande gênio e físico alemão Albert Einstein. Sua vida e trabalhos são conhecidos por todos, e a sua Teoria da Relatividade certamente é o feito mais célebre que qualquer físico do mundo já conseguiu alcançar. Mas será que você sabe explicar o que exatamente é essa teoria?


Na verdade, bem pouca gente conhece a importância da teoria e o que ela explica, mas Henry Reich, um cineasta que produz vídeos para o canal MinutePhysics do YouTube, conseguiu realizar essa proeza com um filme — e em menos de dois minutos!
O vídeo está em inglês, mas você pode ativar as legendas clicando no botão “cc” do menu duas vezes, na segunda vez escolha a opção traduzir legendas e escolha o idioma.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

O Mozart da Física acredita que os jovens vão mudar o mundo


Tinha apenas 14 anos quando criou um reator de fusão nuclear na garagem de sua casa. Na altura, tornou-se a pessoa mais jovem do mundo a fazê-lo em toda a história da ciência. Atualmente, com 18 anos, é considerado o Mozart da Física e acredita que os jovens vão mudar o mundo.
Taylor Wilson tem 18 anos e é o cientista nuclear mais jovem do mundo

Taylor Wilson é um adolescente norte-americano apaixonado por radioatividade. Quando tinha 10 anos, sabia todos os números atómicos, massas e pontos de fusão dos elementos da tabela periódica. Aos 13, começou a desenvolver um reator nuclear cuja atividade física se assemelha ao que acontece no interior do sol.
Atualmente, tem 18 anos e é considerado pela "World Records Academy" o cientista nuclear mais jovem do mundo. "Quando seguro alguma coisa assim tão radioativa tenho uma sensação indescritível, assim como quando estou com a minha namorada", descreveu Taylor, numa entrevista à CBS News.
Começou a ler sobre física nuclear no quinto ano e no sexto fez uma apresentação sobre o assunto que surpreendeu os professores e a família. "Não fazia ideia do que é que ele estava a falar", confessou o seu pai.
O pai, um funcionário da Coca-Cola, foi alimentando a curiosidade de Taylor e, quando este tinha apenas 11 anos, procuravam por urânio no deserto do Novo México e compravam frascos de plutônio na Internet.
"Não há nada impossível para mim", disse ele.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Leis da Física ajudam cientista a escapar de multa de trânsito


Físico baseia defesa em coincidências e cálculos para demonstrar que guarda estava equivocado.

Dmirti Krioukov, um físico da Universidade da Califórnia, encontrou uma forma audaciosa e incontestável de recorrer a uma multa de trânsito. Após ser acusado de não parar diante de uma placa de “Pare”, o cientista conseguiu provar fisicamente — com uma defesa de quatro páginas repletas de gráficos e cálculos — que a acusação feita contra ele era um equívoco.

Em sua “Prova da Inocência”, forma como batizou a defesa, Krioukov descreve como uma série de coincidências levou um guarda a ter a impressão de que ele não parou o carro:
“Um observador — o guarda —, localizado a uma distância determinada e perpendicular à trajetória do carro, pode ter tido a impressão de que este não parou no caso de terem ocorrido as seguintes coincidências: (1) o observador está medindo a velocidade angular do veículo, e não a linear; (2) o carro desacelera e volta a acelerar em um espaço de tempo relativamente curto; (3) um objeto — outro carro — causa uma curta obstrução no campo de visão do observador justo no momento em que os dois veículos se encontram diante da placa”.

Velocidade angular x velocidade linear

Krioukov continua, explicando a diferença entre velocidade angular e linear, usando como exemplo a trajetória de um trem: “Se nos posicionamos próximos a uma linha férrea, primeiramente temos a impressão de que o trem não está se movendo; entretanto, conforme este se aproxima, temos a impressão de que ele se move cada vez mais depressa e, quando finalmente passa por nós, sua velocidade visual é maximizada.” Este foi o pilar da prova de inocência de Krioukov.
De acordo com o físico, o policial cometeu um erro — “totalmente justificável” —, pois devido à série de coincidências apresentada em sua defesa, sua percepção da realidade não refletiu o acontecimento de forma correta.
Krioukov ganhou o recurso, mas tudo teria sido evitado caso ele tivesse parado por tempo suficiente diante da placa, em vez de ter esperado apenas um segundo para arrancar o carro e seguir adiante. De qualquer maneira, ele merece crédito por sua astúcia e audácia.

Fonte: Tecmundo


segunda-feira, 21 de maio de 2012

Física troll: como gerar energia infinita [VIDEO]



Você já deve ter ouvido falar da teoria de que, quando você derruba uma fatia de torrada no chão, a parte com a margarina sempre vai cair voltada para baixo. Da mesma forma, outra teoria diz que não importa como um gato caia, ele sempre vai cair em pé.
Um comercial da bebida energética Flying Horse contrapôs essas duas teorias para mostrar como gerar energia infinita. O segredo? Colocar a fatia de torrada com a parte da margarina voltada para cima amarrada em um gato. Ao tentar jogá-los no chão, eles automaticamente começam a girar, gerando um ciclo infinito que alimenta um gerador e produz energia elétrica. O que você achou? Vale ou não vale a pena tentar?





Estudante de 19 anos cria novo sistema de propulsão para espaçonaves


Método inédito é mais barato e consome menos energia que os jatos e foguetes tradicionais.

Aisha Mustafa, uma estudante universitária egípcia de apenas 19 anos, pode ser a responsável por uma mudança drástica na forma como a humanidade envia naves ao espaço. Com um trabalho baseado em física quântica, reações químicas e ciências elétricas, ela criou um novo sistema de propulsão mais barato e econômico que os jatos e foguetes tradicionais.
A energia do novo método é obtida a partir do efeito Casimir-Polder, no qual duas placas paralelas, mas separadas por apenas alguns átomos de distância, geram energia por meio da diferença de pressão entre o vácuo externo e interno. Painéis reflexivos, parecidos com receptores de energia solar, garantem propulsão adicional.
A ideia de Mustafa, que já patenteou sua descoberta junto à Academia Egípcia de Pesquisa Científica e Tecnológica, é que o novo sistema seja testado por grandes organizações e, mais tarde, aplicado na prática em programas espaciais de todo o mundo.
Esta clássica imagem pode estar com os dias contados.



Fonte : The Next Web


segunda-feira, 14 de maio de 2012

Físicos chineses teletransportam objeto quântico por 97 km


Cientistas chineses da Universidade de Ciência e Tecnologia da China, em Xangai, conseguiram teletransportar um objeto quântico por 97 quilômetros em quatro horas pela primeira vez. Embora o teletransporte quântico exista há mais de dez anos, ele nunca aconteceu pra valer a uma distância que tivesse alguma utilidade às pessoas no mundo real. Mas pela primeira vez, cientistas chineses foram capazes de transportar um objeto quântico por quase 100 km, alimentando ideias para o uso prático dessa tecnologia. Para isso, os pesquisadores criaram um mecanismo guiado a partir de um laser de 1,3 watts. Ele permitiu a um fóton mudar de ponto sem se perder.
O teletransporte quântico acontece com o uso de um fóton, capaz de transmitir o estado quântico de um objeto a outro. Assim, é possível que o receptor se transforme em um clone daquele que envia os dados. A ideia é que não seja o objeto físico o teletransportado, mas a informação que o descreve. Portanto, não há desmaterialização e rematerialização física.
Em 2010, o mesmo grupo de físicos anunciou ter teletransportado fótons individuais por quase 16 quilômetros. Porém, a distância não foi considerada boa suficiente para ser útil. A descoberta alimenta ideias para o uso dessa tecnologia. Satélites baseados em comunicação quântica são uma aplicação muito útil para a criptografia quântica a partir do teletransporte.
Laboratório de comunicação quântica



Como funciona a asa do avião?


A asa do avião é a grande responsável pelo seu “vôo”. Mas para entender o seu funcionamento temos que lembrar o Princípio de Bernoulli: Onde a velocidade do fluído é menor, a pressão é mais alta e, onde a velocidade do fluído é maior a pressão é menor.

Para entender como este princípio aplica-se a asa do avião, devemos observar o formato da asa:

O avião joga o ar para trás através das turbinas ou hélices exercendo uma força chamada de arrasto, surge então uma força contrária chamada impulso ou tração. A força de tração dá o primeiro impulso ao avião que se desloca para frente.

O formato da asa faz com que o ar que passe por cima dela tenha uma velocidade maior que o ar que passa embaixo dela. Isso acontece porque a parte de cima é curva, aumentando a distância percorrida pelo ar e conseqüentemente sua velocidade. Utilizando o princípio de Bernoulli temos que, sendo a velocidade do ar (fluido) maior na parte de cima da asa a pressão é menor, e na parte de baixo, como a velocidade do ar é menor a pressão é maior. Desta diferença de pressão surge a força de sustentação do avião.

Quando a força de sustentação do avião atinge valor maior que o da força peso ele decola e se mantêm no ar.
Observe a animação:

Fonte: efeitojoule.com


Como funciona a garrafa térmica?


Garrafa térmica ou vaso de Dewar é um aparelho com o objetivo de conservar a temperatura do seu conteúdo, no maior intervalo de tempo possível. Logo, para entender como funciona a garrafa térmica, devemos saber que as paredes dessa garrafa não devem permitir a passagem de calor através delas.

A propagação de energia térmica se efetua por três modos diferentes: condução, convecção e radiação (explicação abaixo na figura).


Para evitar trocas de calor por condução, a ampola interna da garrafa é feita de vidro (mau condutor) com paredes duplas, entre as quais se faz vácuo, que quase não conduz calor, já que há poucas moléculas para realizar essa tarefa.
Para isolar a garrafa das possíveis correntes de convecção (processo que ocorre com movimento de partículas), coloca-se uma tampa bem fechada.

A troca de calor por radiação é evitada espelhando as superfícies interna e externa da ampola, assim, as ondas eletromagnéticas são refletidas, tanto do conteúdo para fora como do ambiente para dentro da garrafa.

Desta maneira, a temperatura no interior da garrafa é mantida por algumas horas. O sistema não é 100% eficiente, logo, o equilíbrio térmico com o meio ambiente acontece após certo tempo. Atualmente outros materiais isolantes, como o isopor, são utilizados para conservar a temperatura de substâncias dependendo do tempo que precisam ser mantidas.



Fonte: efeitojoule.com

Como funciona o Forno de Microondas?


O forno de micro-ondas funciona transformando energia elétrica em energia térmica. Uma fonte elétrica emite ondas eletromagnéticas que aumentam a energia cinética das moléculas de água dos alimentos. Sabemos que a temperatura é um número que expressa o estado de agitação das partículas, logo, aumentando a vibração (ou estado de agitação) das moléculas, aumentamos a temperatura do corpo.

O Forno de micro-ondas foi inventado pelo engenheiro Percy Lebaron Spencer e começou a ser utilizada em 1946.

O componente mais importante do forno de micro-ondas é o magnetron, um equipamento que utiliza a vibração de elétrons para gerar um campo magnético. Vimos este fenômeno no estudo do dínamo, campo elétrico variável produz um campo magnético variável inverso.

    
As ondas eletromagnéticas atravessam vidro, cerâmica, plástico, papel e outras estruturas. Mas, as moléculas de água absorvem a energia dessas ondas na frequência de 2450 MHz, gerando uma vibração na mesma frequência gerada pelo magnetron. Estas ondas penetram até 5 cm na superfície dos alimentos, e o calor então é transmitido por condução.


O corpo humano é constituído em sua grande parte por água, então devemos lembrar alguns cuidados com o forno micro-ondas. O mais importante é ter certeza que a radiação não está vazando, pois pode ser bem prejudicial. Apesar do aparelho ser blindado, ou seja, ele é projetado para que as ondas eletromagnéticas não atravessem suas paredes, é importante fazer alguns testes quando se tem a dúvida. Para isso coloque uma laranja na parte de cima do forno micro-ondas quando for utilizá-lo, faça isso colocando a fruta próxima à porta também e deixe-a por um tempo. Se a fruta apresentar alterações (como por exemplo, partes com aspecto queimado ou ferido) significa que seu forno micro-ondas está vazando.

Fonte: efeitojoule.com

Como funciona a panela de pressão?


Nas panelas abertas a água ferve a temperatura próxima de 100°C, dependendo da altitude. Lembrando que a pressão atmosférica ao nível do mar é 1atm e que submetida a essa pressão a água ferve a 100°C. A panela de pressão, inventada pelo Físico Francês Denis Papin, cozinha mais rapidamente os alimentos porque a temperatura da água no seu interior ultrapassa os 100°C, atingindo temperaturas próximas de 120°C.

A panela é fechada de maneira que o vapor d’água que se forma no seu interior, não se dissipa facilmente para o ambiente. Desta maneira, a pressão interna da panela aumenta, podendo chegar a 2atm. Nesta pressão a água ferve a uma temperatura aproximadamente igual a 120°C. Como a água atinge uma temperatura maior, os alimentos são cozidos com maior rapidez.


Por segurança, estas panelas de pressão possuem uma válvula para controle de pressão, e uma válvula de segurança. A válvula para controle de pressão permite a saída do vapor d’água quando a pressão deste vapor atinge um limite. Caso a pressão interna ultrapassa o valor suportado pela panela, a válvula de segurança se rompe.


É isso aí galera, sabendo disso tudo, podemos concluir que, quando a panela de pressão “pega pressão” não adianta deixá-la em fogo alto porque a temperatura da água não vai aumentar, e desta maneira só estaríamos aumentando o consumo de gás. O ideal é abaixar o fogo no momento em que a água começa a ferver, diminuindo o consumo de gás e obtendo o mesmo resultado.

Fonte: efeitojoule.com

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Lâmpada gera mais energia do que consome


Invenção parece contrariar as leis da física- e pode revolucionar a produção de eletricidade- Ou não.

Cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) criaram um dispositivo que promete fazer o impossível: emite mais energia do que recebe. Se for possível gerar energia “do nada”, a humanidade poderá dispensar o petróleo e todas as fontes atuais de energia e quase zerar as emissões de CO2. Será?
A suposta revolução está num diodo emissor de luz (LED), dispositivo que transforma corrente elétrica (elétrons) em partículas de luz (fótons). O LED criado pelos cientistas americanos recebe 30 picowatts de eletricidade e devolve mais que o dobro, 70 picowatts, na forma de luz. Como? A eletricidade alimenta os circuitos do LED, que produzem luz. Mas, além disso, ele também tem outro efeito: faz o dispositivo vibrar e se resfriar, liberando calor- que gera mais fótons. No fim do processo, você tem mais energia do que quando começou. Estamos diante da maior invenção humana dede a roda? Infelizmente, não.
Um picowatt é ridiculamente pouco. Seria preciso juntar 600 trilhões de unidades de LED ‘mágico’ para alimentar um reles liquidificador. A tecnologia atual não permite construir uma máquina nessa escala. Mesmo se fosse possível, não compensaria- os LEDs ocupariam um espaço enorme e a energia gerada acabaria se dissipando pelos trilhões de microcircuitos envolvidos. “É uma descoberta de ciência básica”, diz o pesquisador Rajeev Ram, do MIT. Ou seja: interessa e muito aos físicos. Mas não irá zerar a sua conta de luz. Fica a esperança de no futuro construir uma engenhoca capaz de gerar mais energia do que recebe através desse princípio. 

Fonte : Revista Superinteressante

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Cientistas desenvolvem simulador quântico mais potente


Cientistas do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST) dos Estados Unidos criaram um simlador quântico que pode ajudar a compreender as propriedades de materiais magnéticos.
Muitos fenômenos importantes da Física não são bem compreendidos porque dependem da mecânica quântica, a física do infinitamente pequeno, regida por leis diferentes das do mundo visível.
Os computadores clássicos, até mesmo os melhores, são incapazes de simular sistemas quânticos. Por isso precisam de instrumentos mais precisos para compreender materiais como os supercondutores de alta temperatura, cujas propriedades dependem, segundo se acredita, do comportamento quântico de centenas de partículas.
O simulador concebido pelos físicos do NIST, apresentado nesta quarta-feira em artigo publicado na revista Nature, explora duas propriedades quânticas: a "superposição" (o fato de uma partícula quântica poder se apresentar em dois estados diferentes ao mesmo tempo) e a "intrincação" (o fato de que partículas separadas fisicamente podem estar estreitamente interligadas).
O simulador pode fazer interações entre centenas de bits quânticos (cubits), "10 vezes mais do que os dispositivos anteriores", destacou o NIST em um comunicado.
O bit é a parte da informação mais elementar compreensível para um computador atualmente. No mundo quântico, esta unidade básica de denomina cubit. Pode ter valor 1 ou 0, como um bit, mas também possuir estes dois valores ao mesmo tempo, o que o habilita a fazer incontáveis cálculos simultâneos.
No simulador quântico aberto, um íon adicional interage com o sistema quântico e, ao mesmo tempo, estabelece um contato controlado com o ambiente.
Fonte:    Revista Galileu

Como funcionam videogames que utilizam movimentos pra se jogar?


Antes de começar a explicar como funcionam esses aparelhos adorados por crianças, jovens e adultos vamos explicar primeiro alguns conceitos:
A natureza composta da luz branca foi demonstrada pela primeira vez por Newton, em 1664, quando decompôs a luz solar por meio de um prisma, projetando-a numa tela. A imagem alongada e colorida do Sol foi chamada por ele de espectro.
Em 1880, o astrônomo inglês William Herschel (1738 - 1822) repetiu a experiência de Newton, com a finalidade de descobrir qual das cores do arco-íris daria mais resultado no aquecimento do bulbo de um termômetro. Percebeu que o termômetro era aquecido pelo violeta, pelo azul e pelo vermelho. No entanto, o aquecimento era mais eficaz com o alaranjado e com o vermelho. Finalmente, percebeu que o bulbo do termômetro se aquecia ainda mais se fosse colocado na região escura que se estende além do extremo vermelho do espectro. Assim foi descoberta a radiação infravermelha.

Embora invisível, a radiação infravermelha pode ser percebida por suas propriedades de aquecimento. Quando um aquecedor elétrico é ligado, sente-se seu calor irradiado antes mesmo que a resistência comece a avermelhar-se. Se o olho humano fosse sensível ao infravermelho, não haveria necessidade de iluminação artificial, pois tudo seria brilhante durante o dia ou a noite. Alguns animais detêm dessa habilidade, como a cobra.
Outros exemplos de aparelhos que utilizam o infravermelho: Sensor de presença ( capta o calor humano) e o controle remoto da televisão.
Atualmente no mercado temos 3 plataformas de videogames, na qual apenas 2 utilizam essa tecnologia, são elas: Wii, Xbox 360.

  • WII

O Wii foi lançado em 2006 com um grande diferencial: seu controle remoto era operado por movimentos. O Wii funciona basicamente por conta da sua barra sensora de infravermelho que capta a luz infravermelha emitida pelo controle.
Sensor Infravermelho

  • XBOX 360-KINECT

Com o grande sucesso da inserção de movimentos nos jogos, a Microsoft criou um aparelho para ser plugado no seu console. Esse aparelho é posicionado em frente à televisão e é constituído de uma câmera normal e duas câmeras infravermelhas disparam uma luz infravermelha e captam os objetos no local, captando assim os movimentos dos jogadores e dispensando o uso de joysticks.









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