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Inauguramos este blog com a intenção de popularizar o ensino da física na nossa sociedade. Aqui você vai encontrar notícias, curiosidades e experiências e muito mais.

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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Cientistas pretendem "hackear" a mente de Stephen Hawking, o gênio da Física


Sites de instituições governamentais, serviços online e contas de email. Tudo isso, você já sabia que poderia ser hackeado. Mas e o cérebro de um dos maiores gênios que a ciência já conheceu? Estamos falando de Stephen Hawking, um dos cientistas mais respeitados da atualidade, que pode ter a própria mente “invadida” pelos pesquisadores da Universidade de Stanford (Estados Unidos).

Os cientistas vão colocar um dispositivo criado por eles mesmos (chamado iBrain) na cabeça de Hawking. O objetivo disso é conseguir decifrar como funciona o cérebro dele e também transformar todos os impulsos elétricos oriundos da atividade cerebral – que, pelo menos em teoria, é maior do que a maioria dos seres humanos – em movimentos e voz.
Para o Telegraph, um dos responsáveis pelo projeto disse: "É muito excitante para nós, porque isso vai nos permitir ter uma janela para o cérebro. Estamos criando a tecnologia que vai permitir à  humanidade ter acesso ao cérebro humano pela primeira vez. Gostaríamos de encontrar um caminho para ignorar o corpo de Hawking e apenas hackear seu cérebro".
Stephen Hawking sofre com uma doença degenerativa e há muitos anos consegue movimentar apenas uma pequena parte de seu rosto. Sem movimentos, ele precisa de uma cadeira de rodas automática para se locomover e, para se comunicar, utiliza um aparelho especial que consegue sintetizar sua voz. Com o novo sistema, os cientistas pretendem identificar a atividade de determinados setores cerebrais para que, no futuro, seja possível transformá-los em movimento.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Vácuo: é possível criar algo a partir do nada? Parte 2


Em novembro de 2011, cientistas da Universidade de Tecnologia Chalmers, na Suécia, resolveram usar as ideias do efeito Casimir de forma contrária, como proposta pelo físico americano Geral Moore em 1970: se pudéssemos mover dois espelhos rapidamente, um contra o outro, a flutuação quântica presente no espaço entre eles poderia ser esmagada de maneira tão violenta que sua energia seria liberada na forma de fótons. A teoria ficou conhecida como efeito Casimir dinâmico.

Na prática, mesmo um espelho muito pequeno não poderia ser movido tão rapidamente e, portanto, o físico Chris Wilson e sua equipe propuseram algumas alterações nas ideias de Moore para coloca-las e prática: eles usaram correntes elétricas que variavam rapidamente para simular o efeito de espelhos que pudessem ser acelerados a cerca de ¼ da velocidade da luz. O resultado foi o esperado: produção de pares de fótons que surgiram a partir do vácuo e que puderam ser medidos na forma de radiação de micro-ondas.
Representação artística do experimento que criou fótons a partir do vácuo
Mas assim como a existência do efeito Casimir, na época a experiência também foi rebatida por outros físicos, que não acreditam que o experimento tenha simulado, realmente, as ideias de Moore. Wilson se defende dizendo que a experiência foi realizada com toda a precaução e testes necessários, incluindo a prova de que eles partiam mesmo de um estado de vácuo. E, em entrevista para a revista New, aproveitou a situação e alfinetou seus rivais: “para algumas pessoas, o efeito Casimir dinâmico será sempre sobre um espelho de verdade se movendo rapidamente”.

Igual ao efeito Casimir, só que ao contrário.

Outro experimento curioso foi realizado por Steven Johnson e seus colegas de Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Eles calcularam que o efeito Casimir poderia ser invertido, isso é, em vez de funcionar como uma espécie de cola para dois objetos de escala nanométrica, ele poderia ser usado para exercer uma pressão contrária, isso é, afastar um objeto do outro.

Para isso, os físicos alteraram o formato das placas metálicas, adicionando entre elas estruturas que lembram os dentes de um zíper. Isso, em teoria, tornaria repulsiva a força entre elas. Em um estudo mais recente conduzido na Universidade de Coimbra, em Portugal, os pesquisadores Stanislav Maslovski e Mário Silveirinha teorizaram um efeito similar ao usar “nanobastões” metálicos que criavam uma força repulsiva capaz de fazer levitar nanobarras de metal.

Na prática, esse efeito poderia, por exemplo, propiciar a criação de engrenagens e motores em escala nanométrica capazes de operar sem fricção entre as peças. Porém, colocar isso em prática envolveria o desenvolvimento de ferramentas novas, capazes de alinhar essas nanopeças de forma com que o vácuo existente entre os átomos dela não causasse flutuações quânticas que funcionassem em direções diferentes.
Reversão do efeito Casimir poderia fornecer engrenagens sem atrito

Dessa forma, é possível deduzir que os experimentos realizados nos últimos anos têm dado mais credibilidade às teorias de décadas atrás, demonstrando que tanto as flutuações quânticas quanto o efeito Casimir são reais. Apesar disso, nem todos os físicos compraram essa ideia.

Muitos pesquisadores contrários à existência do efeito Casimir ou da flutuação quântica de vácuo alegam que esses temas têm se tornado populares porque a matemática por trás deles é bastante simples. Para Julian Schwinger, vencedor do prêmio Nobel de Física em 1965, esses efeitos acontecem por causa da interação quântica entre as cargas da matéria, não envolvendo o vácuo em si.

Pode ser também que a comprovação desses fenômenos seja uma espécie de paradoxo: nós só podemos comprovar a existência da energia do vácuo adicionando matéria dentro dele e, com isso, corremos o risco de deturpar os experimentos. Enquanto isso, Chris Wilson, que criou luz a partir do “nada”, espera que outros grupos de pesquisa possam comprovar os dados encontrados por sua equipe e dar um pouco mais de respaldo à possibilidade de certos fenômenos serem mesmo reais.

Por mais chato que seja o processo de comprovação, é esse ceticismo latente que torna a ciência tão confiável. No fundo, isso é até bom, pois pode render mais experimentos intrigantes como esses para relatarmos no futuro.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Vácuo: é possível criar algo a partir do nada? Parte 1


Quando um professor do contou que nada existe no vácuo, ele estava simplificando essa informação por razões pedagógicas. Para o conteúdo ensinado em sala de aula, essa declaração é, normalmente, mais do que suficiente. Mas a verdade é que, como muitos outros assuntos abordados no colégio, esse também esconde segredos estudados em tópicos avançados da disciplina. Prova disso são os experimentos relatados no artigo “Vacuum Packed”, artigo publicado na revista New Scientist de 18 de fevereiro de 2012.
Apesar de não existir matéria alguma no vácuo, a Física Quântica leva em consideração o fato de que essas regiões contém uma quantidade mínima de energia, além de campos eletromagnéticos e gravitacionais. Portanto, o vácuo não pode ser considerado como totalmente vazio.
Câmara de Vácuo

Além disso, nesses espaços há também a presença de partículas e anti-partículas que estão sendo formadas e destruídas o tempo todo. Essas “criaturazinhas” estranhas do zoológico quântico ― conhecidas como partículas (ou anti-partículas) virtuais ―, não podem ser detectadas individualmente. Porém, são capazes de produzir reações que podem ser medidas, como o efeito Casimir. Esse “pisca-pisca” de partículas é conhecido como flutuação quântica de vácuo.

Entendendo o efeito Casimir

Em 1948, o físico neerlandês Hendrik Casimir tentava entender como os coloides existiam, ou seja, como se mantém equilibrada uma mistura em que um tipo de substância está dispersa em outra, como glóbulos de gordura na solução aquosa do leite, por exemplo. As forças entre as moléculas em um meio como esse caem mais rapidamente com a distância do que o cálculo tradicional, com base na força de van der Walls permitiria.
Para chegar a uma solução adequada ao problema, Casimir seguiu um conselho do físico cujos trabalhos foram fundamentais para a criação da Física Quântica, Niels Bohr: considerar a ação do vácuo existente entre as moléculas da mistura. Obviamente, calcular a flutuação de energia na estrutura molecular complexa de um coloide seria impossível. Por isso, Casimir propôs um modelo mais simples: duas placas metálicas perfeitamente alinhadas, flutuando no vácuo.
Como o vácuo está cheio de campos de ondas que contém energia, o cumprimento dessas ondas acaba sendo mais restrito entre as duas placas, fazendo com que menos partículas surjam nesse espaço. Como resultado, a densidade de energia entre as duas placas é menor do que no espaço aberto, isso cria uma diferença de pressão que empurra uma placa contra a outra.

Flutuação quântica visualizada no efeito de Casimir
Essa força, porém, é muito pequena: duas placas separadas de 10 nanômetros sentem uma força comparável ao peso da atmosfera sobre as nossas cabeças. Dessa forma, é muito complicado comprovar a existência dessa força, já que ela pode ser alterada por forças muito maiores que agem sobre a mesma mistura.
Foi apenas em 1996 que Steven Lamoreaux, físico da Universidade de  Washington, nos Estados Unidos, conseguiu isolar, com muita precaução, todos os outros efeitos que pudessem estar agindo sobre a experiência e, dessa forma, encontrou uma minúscula força residual que agia sobre uma placa metálica e uma lente esférica, empurrando uma contra a outra. Dessa forma, parecia comprovado que a ação do vácuo era real.
A partir disso, outros experimentos muito intrigantes começaram a mudar o nosso conceito sobre o “nada”. Lamoreaux e sua equipe também confirmaram, por exemplo, que as flutuações quânticas de vácuo cresciam à medida que a temperatura aumentava. Mas feitos ainda mais intrigantes estavam por vir.

Continua...
Fonte: Tecmundo


Cientistas criam material com eletromagnetismo de outro mundo


Cientistas da Universidade de Stanford estão trabalhando com elétrons estáveis em um novo material bastante curioso. Sem nome definido, o material foi criado com um campo magnético de 60 Tesla, que é 30% mais forte do que qualquer campo encontrado na Terra. Entender o comportamento dos elétrons neste caso pode ser muito importante para modificar conceitos em uma série segmentos da ciência e tecnologia.
Hari Monoharan, professor de física de Stanford, disse que agora será possível entender algumas propriedades fundamentais dos elétrons em campos magnéticos mais fortes e também o comportamento deles em materiais não muito comuns. O professor disse que ele e seus assistentes se baseiam em propriedades do grafeno para montar a nova estrutura.
Campo magnético do material

A ação dos cientistas
Os cientistas criaram estruturas similares a favos de mel utilizando um microscópio de tunelamento. Com o equipamento, também depositaram monóxido de carbono, que é capaz de repelir os elétrons no material, criando o padrão que pode ser visto na imagem. Depois eles colocaram o monóxido de carbono novamente sobre a superfície e os elétrons se comportaram como se estivessem em outro mundo.
Esse novo material, segundo os pesquisadores, pode ser um ótimo aliado para que os cientistas possam criar diversas outras estruturas em escala nano – com propriedades eletromagnéticas únicas. Quem sabe seja um avanço para que a ciência consiga entender o funcionamento do que existe fora do planeta.
Fonte : Tecmundo 

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Afinal, o que é a Teoria da Relatividade?




Dia 14 de março de 2012 foi o aniversário do grande gênio e físico alemão Albert Einstein. Sua vida e trabalhos são conhecidos por todos, e a sua Teoria da Relatividade certamente é o feito mais célebre que qualquer físico do mundo já conseguiu alcançar. Mas será que você sabe explicar o que exatamente é essa teoria?


Na verdade, bem pouca gente conhece a importância da teoria e o que ela explica, mas Henry Reich, um cineasta que produz vídeos para o canal MinutePhysics do YouTube, conseguiu realizar essa proeza com um filme — e em menos de dois minutos!
O vídeo está em inglês, mas você pode ativar as legendas clicando no botão “cc” do menu duas vezes, na segunda vez escolha a opção traduzir legendas e escolha o idioma.

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